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Салгейру Майя, Фернанду Жозе: биография

  • Salgueiro Maia – Porque vivamos numa ditadura e os nossos jovens eram enviados para a guerra, era preciso mudar esta situao.
  • C.J. – O movimento fez alguns contactos com as rdios nacionais. De que modo que elas contriburam para o sucesso dos planos elaborados?
  • S.M. – Serviram de sinal para todos os implicados no movimento. s 22:55h passou na rdio a cano de Paulo de Carvalho «E Depois do Adeus», foi o sinal para assaltarem o Rdio Clube Portugus. meia-noite e vinte toca a cano de Zeca Afonso «Grndola, Vila Morena». o segundo sinal, o M.F.A. estava em marcha, j nada o podia travar.
  • C.J. – A seguir s rdios qual era o prximo local a controlar?
  • S.M. – Era o aeroporto de Lisboa que ficou sobe o nosso poder s 4:20h.
  • C.J. – Nesta altura o capito ainda estava em Santarm ou j tinha partido?
  • S.M. – Deixei a Escola Prtica de Cavalaria em Santarm s 3:30h com o objectivo de cercar o Terreiro do Pao.
  • C.J. – A que horas chegou ao Terreiro do Pao?
  • S.M. – Cheguei por volta das seis da manh.
  • C.J. – A partir desta altura a sua aco confunde-se com a prpria histria do 25 de Abril. Concorda com esta afirmao?
  • S.M. – O meu papel foi importante pois fui o militar que esteve exposto maior parte das situaes de perigo.
  • C.J. – Entretanto a PIDE toma conhecimento do movimento. Qual foi a atitude desta polcia perante a situao?
  • S.M. – Telefonaram a Marcelo Caetano aconselhando-o a refugiar-se no Quartel do Carmo.
  • C.J. – Entretanto tiveram problemas com outras foras militares fiis ao regime?
  • S.M. – Sim, tivemos alguns confrontos mas a maior parte dessas foras acabaram por aderir s Foras Armadas.
  • C.J. – Quando o Capito se dirige ao Quartel do Carmo j se vivia na rua um ambiente de revoluo. Como o descreve?
  • S.M. – Era um ambiente indescritvel, os cravos vermelhos a ser enfiados nos canos das G3, os populares a vitoriavam os soldados. Quando cheguei ao Quartel do Carmo vi-me envolvido por uma multido que enrouquecia a cantar o Hino Nacional. Foi o momento mais digno da minha vida.
  • C.J. – Qual foi a sua aco junto do Quartel do Carmo?
  • S.M. – Intimei a guarnio que l se encontrava a render-se e a entregar Marcelo Caetano. A minha ordem no foi obedecida e ento abri fogo sobre o edifcio. Entrei l dentro e dialoguei com o Presidente do Conselho. Mais tarde chega o General Spinola e Marcelo Caetano foi enviado para o asilo.
  • C.J. – A partir de que momento considera a revoluo ganha?
  • S.M. – Aps a rendio de Marcelo Caetano e a sua sada do Quartel.
  • C.J. – A Junta de Salvao Nacional participou e ditou aos portugueses as leis da revoluo. Como se sentiu a partir desse momento?
  • S.M. – Senti que eu e os meus colegas tinham sido relegados para segundo plano, ns que tnhamos arriscado tudo a partir desse altura ficamos na sombra.

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